segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Cruz Vermelha Brasileira comemora 103 anos de existência

A Cruz Vermelha Brasileira comemora 103 anos de existência

A Cruz Vermelha Brasileira nasceu das ações de um grupo de cientistas e de vanguardistas, liderado pelo Dr. Joaquim de Oliveira Botelho. Teve como primeiro presidente Oswaldo Cruz, médico, bacteriologista, epidemiologista e médico de saúde pública. Em uma memorável reunião realizada no Salão da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 1908, foram discutidos e aprovados os Estatutos da nova Instituição, eleitos o Conselho Diretor Nacional e a Diretoria Nacional, tendo a sua frente o Marechal Thaumaturgo de Azevedo.
É constituída com base nas Convenções de Genebra, das quais o Brasil é signatário e nos Princípios Fundamentais da Cruz Vermelha, aprovados pela XX Conferência Internacional de Viena: HUMANIDADE; IMPARCIALIDADE; NEUTRALIDADE; INDEPENDENCIA; VOLUNTARIADO; UNIDADE; UNIVERSALIDADE.
É uma sociedade de socorro voluntário, auxiliar dos poderes públicos e, em particular, dos serviços militares de saúde (Decreto 2.380 de 31/12/1910). Considerada uma entidade de utilidade internacional, declarada de caráter nacional pelo Decreto 9.620, de 13/6/1912, é uma organização federativa, composta por seu órgão central e por associações da Cruz Vermelha existentes no Brasil (Decreto 23.482, de 21/11/1933).
Prestou serviços durante as duas Grandes Guerras, em inúmeras calamidades, epidemias, pandemias e situações de emergência. Sua atuação na área de enfermagem é conhecida em todo o país e foi responsável pela que implantação da primeira escola profissionalizante de enfermagem no Brasil, que teve notável desempenho durante as várias epidemias, inclusive a pandemia da gripe espanhola (1918). Treinou enfermeiras para as forças armadas durante as duas Guerras Mundiais e, desde então, suas escolas têm se empenhado na capacitação de pessoal nessa área.
Sempre presente na vida dos brasileiros, a história da instituição trás várias passagens marcantes como em 1979, quando a Cruz Vermelha Brasileira protegeu, com seu símbolo e seus voluntários, o avião fretado pelo Ministério das Relações Exteriores e enviado à Nicarágua resgatar 65 mulheres e crianças brasileiras refugiadas embaixada do Brasil. Em 1983, com a colaboração do Itamaraty, conseguiu libertar brasileiros aprisionados por grupos de movimentos de libertação dos países africanos.
É nas ocasiões de emergência, como as secas que assolaram o Nordeste e as inundações do Sul do país que o trabalho da Cruz Vermelha Brasileira sobressai. A Operação Nordeste, desenvolvida entre 1984 e 1986, uma das maiores operações de socorros já executada por entidade particular neste país, que beneficiou mais de 300 mil pessoas, entre gestantes e crianças de 0 a 6 anos e escolares de 7 a 14 anos.
Ainda no início dos anos 90, a Cruz Vermelha Brasileira implementou um programa denominado “Operação Ararajuba”, do qual participaram equipes de voluntários de diversas áreas, voluntários da Cruz Vermelha de outros países, que visitavam comunidades carentes no interior do Brasil transmitindo noções de higiene, educação, saneamento básico e primeiros socorros, e aproveitamento dos recursos locais disponíveis.
Em todos esses anos, desenvolveu ações de ajuda as populações de diversas regiões brasileiras atingidas por inundações, deslizamentos de encostas, secas, incêndios florestais. Foi determinante nas catástrofes de janeiro de 1990, 1992 e 2011, mês de fortes chuvas de verão no Estado do Rio de Janeiro, quando a Cruz Vermelha Brasileira distribuiu toneladas de donativos as comunidades atingidas.
Coordena internamente campanhas de ajuda às Sociedades de Cruz Vermelha de países atingidos por calamidades, como em 2004, quando um tsunami atingiu países da Ásia, em 2010, no terremoto que atingiu o Haiti, e em 2011, quando um terremoto seguido de um tsunami atingiu o Japão e a seca que dizimou a Somália.
Finalidade:
A Cruz Vermelha tem por finalidade prevenir e atenuar os sofrimentos humanos com toda a imparcialidade, sem distinção de raça, nacionalidade, nível social, religião e opinião política, podendo sua atuação, em determinados casos, estender-se alem do seu território nacional.
Sua missão compreende:
a) Agir, em casos de guerra, e preparar-se, na paz, para atuar em todos os setores abrangidos pelas convenções de Genebra em favor de todas as vítimas de guerra, tanto civis como militares.
b) Contribuir para melhoria de saúde, prevenção de doenças e o alívio do sofrimento através de programas de treinamento e de serviços que beneficiem a comunidade, adaptados às necessidades e peculiaridades nacionais e regionais, podendo também, para isso, criar e manter cursos regulares, profissionalizantes e de nível superior;
c) Organizar, dentro do plano nacional, serviços de socorros em Emergências às vítimas de calamidades, sejam qual for sua causa;
d) Recrutar, treinar e aplicar o pessoal necessário às finalidades da instituição;
e) Incentivar a participação da comunidade nos trabalhos da Cruz vermelha;
f) Divulgar os seus princípios fundamentais a fim de desenvolver na população, sentimentos de paz, respeito mútuo e compreensão entre os povos.

 

Cruz Vermelha de Barra Mansa – RJ promove I Seminário de Integração entre UPA

A Cruz Vermelha Brasileira – Filial do Município de  Barra Mansa realizou no dia 30 de novembro, o I Seminário de Integração das Unidades de Pronto Atendimento do Interior do Estado do Rio de Janeiro’.
O evento aconteceu no auditório do Ano Bom Palace Hotel e contou com a presença de representantes da Cruz Vermelha estadual, do Governo do Estado, da Secretaria de Saúde de Barra Mansa e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj).
Antes de se iniciarem as palestras, o presidente da Cruz Vermelha Brasileira do Estado, Luiz Alberto Lemos Sampaio, frisou a importância de eventos desse tipo para legitimizar a atuação da entidade. “Esse seminário de integração é um passo importante para dar transparência ao que estamos fazendo. Só assim seremos reconhecidos como organização social”, disse.
Além dos diversos temas abordados, como Acolhimento, Humanização e Classificação de Risco, Comissão de Ética Médica, Projeto Contra a Dengue, Gerenciamento de Recursos Humanos, Saúde Ocupacional, Assédio Moral no ambiente de trabalho, desafio da gestão moderna, foram apresentados Relatos de Casos Bem-Sucedidos e uma ampla troca de experiências entre as UPAs de Resende, Nova Friburgo e Três Rios e de Barra Mansa que são administradas pela filial desse último município.
De acordo com a secretária geral da Cruz Vermelha em Barra Mansa, Letícia Pereira Medeiros, outros eventos semelhantes deverão ser realizados também em outras cidades. “Nosso objetivo é realizar no próximo ano, a cada quatro meses, uma capacitação para os gestores das quatro Unidades de Pronto Atendimento nas cidades em que atuamos. O principal foco é orientar, informar e capacitar os profissionais para que melhorem a qualidade do atendimento prestado à comunidade”, explicou Letícia.



CRUZ VERMELHA DISTRIBUI DONATIVOS E CONVOCA VOLUNTÁRIOS PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA EM TRÊS RIOS – RJ

A Cruz Vermelha Brasileira, instituição de ajuda humanitária teve sua filial do Rio de Janeiro acionada pela Defesa Civil Estadual para atendimento às vitimas do rompimento de um açude, nesta manhã, no município de Três Rios.
A Instituição, em parceria com suas filiais municipais de Volta Redonda, Areal, Barra Mansa e Tanguá está disponibilizando a primeira resposta com doações de 100 kg de alimentos não perecíveis, 100 kits de higiene pessoal e 100 litros água em atendimento à cerca de 50 famílias que residem na comunidade próxima ao açude, que tiveram suas casas totalmente alagadas.
A instituição está convocando voluntários para confecção de cestas básicas para continuar com a ajuda humanitárias às vitimas do local. Melhores informações com Jennifer, pelos telefones (21) 2224-1941 ou (21) 2508-9090.

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