quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Cruz Vermelha de Iguaba Grande já está recebendo Donativos


 A Cruz Vermelha Coordenação do Município de Iguaba Grande pede aos doadores que, se possível, doem cesta básica completa e sugere os seguintes itens: arroz, feijão, açúcar, café, leite em pó, fubá, farinha de mesa, macarrão, sardinha, salsicha, molho de tomate biscoito e achocolatado, além de água mineral, colchões e cobertores.
Horário de recebimento das 9 às 17h. 


Sede: Rua Paulino Pinto Pinheiro, nº 133. Centro – Iguaba Grande / RJ
Tel:(22) 2624 5740 / (22) 7836 3895 / (22) 9897 5509 / (22) 7836 3893 / ID: 88*12478
e-mail: cruzvermelhaig@hotmail.com

                

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Governo do RJ cria Força de Saúde para ajudar em desastres naturais

Grupo de profissionais vai prestar auxílio quando for necessário. Nesta terça (10), governo homologou situação de emergência em 7 municípios.
Por causa da chuva, o município de Sapucaia teve deslizamentos  (Foto: Carolina Lauriano/G1)Por causa da chuva, o município de Sapucaia
teve deslizamentos (Foto: Carolina Lauriano/G1)
O governo do Rio de Janeiro decretou nesta terça-feira (10), a criação da Força estadual de Saúde, subordinada à Secretaria de Estado de Saúde, para atender demandas emergenciais em casos de desastres naturais ou epidemias. De acordo com a secretaria, com a decretação, a Força já pode ser convocada.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, os prefeitos de municípios atingidos devem fazer o chamado pela Força de Saúde quando houver necessidade.

“A decisão de criar a Força Estadual de Saúde é para que ela possa ser convocada para atender demandas emergenciais em casos extremos de desastres naturais ou eventos epidemiológicos. Precisamos ter colaboradores para trabalhar para isso, remunerados por plantões. É o caso, por exemplo, das cidades que sofrem pelos efeitos das chuvas, ou, por exemplo, com epidemia de dengue. Se tiver ocorrência e necessidade, a Força será acionada para dar suporte e apoio ao municipio que está desassistido. Cabe ao prefeito fazer a requisição e ao Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde, avaliar e acionar a Força” afirmou o secretário.
A determinação do início das ações acontece a partir de relatórios técnicos que comprovem a necessidade do município. Após a aprovação, a Força de Saúde vai monitorar, orientar tecnicamente o envio de insumos, profissionais, recursos e, se preciso, hospitais de campanha às localidades afetadas.
A secretaria informou que vai criar, com auxílio dos municípios, um cadastro de profissionais qualificados e treinados para que a Força possa agilizar a mobilização de recursos humanos e materiais nas áreas afetadas, não só para atender a pessoas feridas, como para evitar e conter a proliferação de doenças.
Situação de emergência
O governo do Rio de Janeiro homologou, nesta terça-feira (10), situação de emergência em sete municípios que foram atingidos pelas chuvas durante a semana, deixando mortos, desalojados e desabrigados. A situação de emergência foi homologada em Cardoso Moreira, Laje do Muriaé, Santo Antônio de Pádua, Aperibé, Itaperuna, Italva e Miracema, regiões do Norte e Noroeste do estado. As informações são da assessoria do governo do estado.
De acordo com o governo, o decreto foi assinado pelo governador Sérgio Cabral e publicado nesta manhã no Diário Oficial.
Investimentos de R$ 950 milhões 
Além da situação de emergência, o governo também anunciou investimentos de R$ 950 milhões para os próximos anos em três projetos ambientais para combater o problema das enchentes nas regiões Metropolitana, Norte e Noroeste do Rio. Os projetos foram selecionados dentre oito apresentados ao ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, e ao governador Sérgio Cabral.
O valor será repassado pela União (R$ 850 milhões) e pelo estado (R$ 100 milhões). As obras foram detalhadas pelo secretário do Ambiente, Carlos Minc, pela presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, e pelo subsecretário de Projetos e Intervenções Especiais, Antônio da Hora.
Ainda segundo o governo, os projetos vão beneficiar mais de um milhão de moradores das cidades ribeirinhas do Rio Muriaé, do Norte ao Noroeste fluminense, de Campos dos Goytacazes, no Norte do estado, e na bacia do Rio Alcântara, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Morador nada 600 metros para sair de casa inundada em Campos, no RJ

Na tarde desta sexta (6), nível da água se mantém em 2 metros de altura.

Cerca de 500 famílias se recusam a deixar casas inundadas, diz Defesa Civil.

Elvis nadou cerca de 600 metros para sair de casa em direção à rodovia (Foto: Lilian Quaino/G1)

















Morador de Três Vendas, localidade de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, inundada após o rompimento de um dique, Elvis Monteiro Ribeiro, teve sair de casa nadando nesta sexta-feira (6). O trajeto em direção à rodovia pela água barrenta tem cerca de 600 metros. De acordo com a Defesa Civil, o nível da água se mantém em dois metros de altura nesta tarde.
"Tem ruas que já têm água a mais de dois metros de altura. Só nadando mesmo", disse Elvis, que mora numa casa térrea já totalmente inundada na localidade. "Preferi ficar, mas em casa não deu porque inundou. Passei a noite na beira da BR", contou ele, acreditando que em duas semanas a água baixe e ele possa voltar para casa.
Lenilda e a mãe Leila saíram de casa e levaram os pertences para casas de parentes (Foto: Lilian Quaino/G1)Lenilda e a mãe Leila saíram de casa e levaram
os pertences para casas de parentes
(Foto: Lilian Quaino/G1)
Já Lenilda da Silva e sua mãe, Leila, estavam na BR-356 aflitas por uma carona para irem ver como estava a casa delas. Elas saíram da casa em Três Vendas às 13h de quinta-feira (5) para levar pertences para casas de parentes e, quando voltaram, a água já tinha subido e elas não puderam pegar três cãezinhos que deixaram no segundo andar.
"Estou aflita, quero ver como estão meus cachorrinhos. São filhotes de basset. Não imaginei que a água ia subir tão rápido. Lavamos algumas coisas para Travessão, um distrito aqui perto, mas quando voltamos não dava mais para ir em casa. Quero ir agora para pegar os cahorrinhos", disse Lenilda, contando que, em 2008, quando houve enchente semelhante, também causada pelo desmoronamento de trecho da estrada, a inundação foi mais devagar.
Dono de um barco, Vitor de Souza está desde muito cedo ajudando os vizinhos, levando-os de um lado para outro. Por volta das 13h, ele levava sua vizinha, Renata Moraes Machado, de volta para a casa, e pediu para que ela levasse um saco com comida para seu gato, que estava no segundo andar da casa.
"A gente tem que se ajudar, não é. Fazer o quê? Somos todos vizinhos e já passamos por isso juntos outras vezes", disse Vitor, que assim como Renata, está alojado no segundo andar de casa por causa da inundação.
Renata estava preocupada com a situação dos animais. "De manhã os bombeiros resgataram quatro cachorros na minha rua. A gente pediu ajuda e eles vieram", contou ela.
Pessoas nadam na água da chuva (Foto: Lilian Quaino / G1)Pessoas nadam na água da chuva (Foto: Lilian Quaino / G1)
Cerca de 500 famílias não querem deixar casas inundadas
O coronel Moacir Pires, coordenador Defesa Civil estadual no Norte Fluminense, disse que até o meio-dia desta sexta-feira (7) não conseguiu convencer nenhum dos moradores da localidade Três Vendas a deixar suas casas. Das mil famílias que vivem na região, 500 permanecem na comunidade, segundo cálculos da prefeitura de Campos.
O coronel disse ainda que a água Rio Muriaé parou de subir. Mas ainda há risco para os moradores, já que o escoamento de toda a água vai demorar a ocorrer. Ele teme que as estruturas das casas fiquem abaladas com a inundação. “Os moradores estão achando que a água vai baixar logo. Eles estão irredutíveis”, disse o coronel. 
A Ampla, distribuidora de energia, disse em nota que está em contato constante com a Defesa Civil para avaliar a necessidade de desligamento da energia elétrica na localidade de Três Vendas. Os possíveis desligamentos programados e coordenados com a Defesa Civil têm como objetivo garantir a segurança da população e auxiliar no resgates das famílias. Equipes da distribuidora estão à disposição da Defesa Civil para realizar as interrupções caso sejam necessárias.

Moradores temem saques
O morador Joilson Ferreira, de 40 anos, vive há 30 anos na localidade e disse que não vai sair de casa. Ele contou que já passou por outra enchente em 2008, quando o local também ficou inundado. Na ocasião, segundo ele, as casas abandonadas durante a enchente foram saqueadas.
“Já estamos acostumados. Meu pai até vendeu o carro e comprou um barco. Para nós o barco é mais útil do que um carro ou uma moto”, disse ele, chegando de barco à margem BR-356, para dar carona a outros vizinhos que foram conferir o estado de suas casas.
A casa de Marciano Machado Pitanga já estava com o primeiro andar totalmente tomado pelas águas, mas ele também não pretende sair do local. Ele colocou móveis e pertences no segundo andar imóvel onde passou a noite. Nesta manhã, Marciano conseguiu carona num barco para chegar a BR- 356 onde trabalha num trailer.
"Não vou sair. Tenho medo de saques. Sou da Bahia, estou aqui há pouco tempo e me contaram que quando tem enchentes e a gente sai de casa, tem saque", contou ele.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Água de dique em Campos deve atingir casas às 16h, diz Defesa Civil

Uma cratera de 20 metros se abriu na Rodovia BR-356. 
Moradores do bairro de Três Vendas são orientados a deixar a região.


Após o rompimento do dique na Rodovia BR-356, na altura de Campos, no Norte Fluminense, a Defesa Civil do estado informou que a água deve atingir as casas no bairro de Três Vendas por volta das 16h desta quinta-feira (5). Uma cratera de cerca de 20 metros se formou na rodovia.
De acordo com a assessoria da Defesa Civil, o volume de água é grande e, antes de atingir as casas do bairro, um vale deve ser completamente inundado. Cerca de 4 mil pessoas já começaram a ser retiradas de suas casas. Cinco caminhões do Exército auxiliam na mobilização dos moradores da região.

Pasto inundado

Um pasto que fica próximo às moradias de Três Vendas foi uma das primeiras áreas atingidas pela água do Rio Muriaé. As informações são do secretário de Defesa Civil de Campos, Henrique Oliveira.
“Praticamente todas as famílias já estão saindo. Nós conseguimos tirar (as pessoas) porque a água não entrou direto onde ficam as moradias. Começou a encher o pasto primeiro. O nosso medo era de que a água entrasse direto”, explicou o secretário. Segundo Oliveira, dessa forma a água do Rio Muriaé deve encobrir toda a localidade. “Deve subir uns 3,5 metros, 4 metros. Vão ficar só os telhados para fora”, disse.
O bairro de Três Vendas fica a cerca de 20 a 30 km de distância do Centro de Campos, segundo a Defesa Civil estadual. Algumas famílias já foram encaminhadas para bairros que não possuem risco de alagamento. Outras, que moram nas áreas mais altas, estão retirando móveis e roupas dos andares mais baixos e levando para as lajes de suas casas. Segundo a Defesa Civil do estado, outras pessoas foram para um morro próximo, onde pretendem ficar acampadas até o nível do rio baixar.
Ainda segundo Oliveira, esta é a segunda vez que o dique rompe no mesmo lugar. A primeira vez, segundo Oliveira, foi em 2008.
Arte dique (Foto: Arte/G1)
Sobrevoo em Campos
Dois helicópteros tripuladas por bombeiros foram enviados nesta manhã para a região, segundo informou o governo do Rio mais cedo.
Por determinação do governador Sérgio Cabral, os bombeiros vão verificar as necessidades do local para que providências possam ser tomadas pela Defesa Civil do estado.

Cheia do Rio Muriaé
Na terça-feira (3), a Secretaria de Estado da Defesa Civil divulgou um balanço onde destacava que a cheia do Rio Muriaé, provocada pela chuva da última semana, afetou principalmente as cidades doNoroeste Fluminense. Em Itaperuna, a prefeitura da cidade calcula que 5 mil pessoas estão desalojadas e outras 60, desabrigadas. Segundo o coordenador da Defesa Civil do município, capitão Joelson Oliveira, a água subiu 1,3 metros acima do limite no Rio Muriaé.
Situação de emergência
Na quarta-feira (4), seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência, após as enchentes provocadas pelas chuvas que atingem o estado nesses primeiros dias do ano. São eles: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Miracema e Santo Antônio de Pádua. Todos ficam no Norte e Noroeste Fluminense.
Nas regiões Norte e Noroeste do estado, o nível de alguns dos principais rios subiu ainda mais. O número de pessoas que tiveram que sair de casa já chega a 20 mil.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Cruz Vermelha recebe doações para vítimas da chuva no estado do RJ

População pode doar alimentos, água mineral, colchões e cobertores.

Quem preferir pode fazer doações em dinheiro na conta da Cruz Vermelha.


A Cruz Vermelha iniciou esta semana uma campanha de doação às vítimas das chuvas no estado do Rio de Janeiro. As doações de alimentos da cesta básica, além de água mineral, colchões e cobertores podem ser feitas na sede, na Praça da Cruz Vermelha, 10, no Centro da capital.

Quem preferir pode fazer doações em dinheiro diretamente na conta da Cruz Vermelha. Confira os dados:
Nova Friburgo é a cidade mais atingida da Região Serrana. No Noroeste Fluminense, Laje do Muriaé, Italva, Santo Antônio de Pádua, Trajano de Moraes, Miguel Pereira e Cardoso Moreira são as cidades que mais sofrem com a cheia dos rios Muriaé e Pomba, cujos leitos em Minas Gerais sofreram forte impacto das chuvas desde domingo .Milhares de desalojados no RJ
De acordo com o balanço da Secretaria estadual de Defesa Civil, divulgado na terça-feira (3), foram registrados no estado do RJ 367 deslizamentos; 41 inundações; 3 desabamentos; 21 enxurradas; 3.108 desalojados; 707 desabrigados; e 84 residências destruídas.
Para Cabral, Região Serrana não se recupera em um anoNa terça-feira (3), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que a recuperação da Região Serrana ainda é uma “tarefa gigantesca” para o estado. Cabral esteve em Nova Friburgo, município mais atingido pelas chuvas em janeiro de 2011.
“A demanda é muito grande. Ainda temos uma gigantesca tarefa pela frente e essa recuperação não se conclui em um ano”, disse Cabral.
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